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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Colheita Tardia!

Francesca Antichier/Stock.Xchng 


Vinhos de colheitas tardias são os mais diferenciados entre todos os tipos engarrafados. Mas quando surgiu o vinho de colheita tardia?

Segundo consta na história deve-se ao atraso de um mensageiro...

Os monges da colina de São João (Kloster Johannisberg), na Renânia, estavam entre os principados que se submetiam ao soberano de Fulda para autorização à colheita.

No outono de 1775, quando o príncipe-bispo Henrique von Bibra era o regente, o cavaleiro Babbert foi enviado de Johannisberg para obter a autorização. Possivelmente raptado ou assaltado em meio ao longo caminho, o mensageiro atrasou-se demais. Quando a autorização chegou, finalmente, as uvas Riesling supermaduras começavam a murchar nos cachos. Não tendo outro jeito, os monges colheram e vinificaram as uvas passificadas, desidratadas, prenhes de açúcar, para ver no que dava. O resultado foi encorajador. Era o início do processo de vinificação com uvas de colheita tardia.

Conforme descrito na revista Wine de Outubro (edição 34), “Seu estilo é único, possui açúcar residual, é normalmente indicado para acompanhar sobremesas”. Segundo mencionado no artigo este é o vinho mais antigo a ser elaborado e sobrevivente do mundo antigo.

Os meios mais conhecidos de elaborar este vinho são:

1. Por meio de passificação, com o cacho ainda preso à planta, após a data ideal de colheita;

2. Por desidratação após a colheita de uvas super maduras, em esteiras de palha expostas ao sol ou em estufas;

3. Através de fungos que sugam a água contida no bago da uva, caso dos franceses sauternes, húngaros Tokaji e de outros europeus;

4. Pelo congelamento das bolinhas. Este método denominado ice wine, se da pelo congelamento das uvas, onde a água se solidifica sendo depois retirada, muito comum na Alemanha.

No Brasil, alguns vinhos com esta característica:

  • Aurora Varietal Colheita Tardia
  • Vinho Terranova Late Havest (Colheita Tardia)

Em breve degustarei estes vinhos e destacarei minhas impressões neste blog.

Vale a pena conferir

Até a próxima!
Fontes:
Revista Wine – Ano 3 – Número 34 – Outubro 2012


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